Cidade Educação

APÓS VÍDEO POLÊMICO COM CRIANÇAS DANÇANDO, DIRETORA SE PRONUNCIA E EXPLICA O FATO.

APÓS VÍDEO POLÊMICO COM CRIANÇAS DANÇANDO, DIRETORA SE PRONUNCIA E EXPLICA O FATO.

Está circulando nas redes sociais, um vídeo onde crianças do CMEI  Idalina Melo Cançado,  localizado no Residencial Capanema, estão dançando  uma música de funk, que viralizou  na rede social vizinha. O fato, foi alvo de críticas de alguns e defesas de outros. Para entender melhor a situação, o ACHEI PARÁ DE MINAS entrou em contato com a Diretora da instituição Alessandra Aparecida de Souza Batista, segue relato:

“Devido ao recesso que teremos na semana que vem, tradicional semana das crianças, decidimos proporcionar aos nossos alunos, uma semana especial, com diversas atividades festiva, valorizando a vida. No dia de ontem, levamos as crianças para a Girus, que carinhosamente abriu as portas por uma hora no período da manhã e uma a tarde.
Lá conforme combinado com os responsáveis, as músicas eram voltadas para as crianças, o que pode ser atestado pelos pais que quiseram acompanhar, mas em um determinado momento, tocou um pedaço de uma música de funk, que nem chegou a ser tocada por inteiro.

Nós criamos o cronograma com todo o carinho, levando alegria para essas crianças, na rotina atual, toda sexta, tem a hora cívica com o Hino Nacional e Municipal, trabalhamos valores e deveres com as crianças e todo nosso trabalho não pode ser avaliado por um pequeno vídeo fora de contexto. Convidamos todos os pais e responsáveis, para conhecerem nossa rotina e tudo que fazemos para cuidar de nossas crianças.”

Entramos em contato também com o Vereador Gustavo, que repostou  o vídeo  em suas redes sociais que nos respondeu com a seguinte nota:
“Fui procurado por um pai, que me encaminhou o vídeo e pediu para questionar. Diante disso, gravei um vídeo expondo a situação é questionando se o ambiente e a musica são adequados à faixa etária das crianças? Qual o ganho educacional, pedagógico e lúdico para as crianças? O problema principal está na exposição das crianças a músicas que estimulam a “sentar e rebolar”. A sexualização precoce é perigosa. As crianças são inocentes, os abusadores não. Como providência, vou fazer requerimento para a Secretaria de Educação, pedindo todas as informações necessárias para apurar se houve alguma violação do Estatuto da Criança e Adolescente. Sei que o bairro é carente e tem inúmeros problemas, não tem praça, o posto de saúde é em um contêiner. Sei que as crianças são vulneráveis. Sei que os profissionais da educação não são valorizados. Reconheço todo o contexto, mas não justifica o ocorrido. O foco da minha abordado é o risco da exposição de crianças a conteúdo impróprio para a faixa etária.”

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