Ministro da Economia afirmou que novo auxílio emergencial só viria com calamidade pública
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nessa quinta-feira (4) que uma eventual nova rodada do auxílio emergencial somente será possível em caso de nova calamidade pública. Segundo o ministro, a extensão do auxílio seria mais “focalizada” e atenderia 32 milhões de brasileiros, pouco menos da metade dos 67,9 milhões de pessoas que receberam o benefício em 2020.
Para chegar à estimativa de 32 milhões de pessoas, Paulo Guedes explicou que uma nova versão do auxílio emergencial não abrangeria os inscritos no Bolsa Família e se concentraria apenas na população não atendida por nenhum programa social.
O ministro ressaltou que a recriação do auxílio deverá ter previsões de recursos no orçamento, com o remanejamento de outras despesas e com a ativação do estado de calamidade. “É possível. Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal. Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças”, declarou Guedes.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Edu Andrade/Ascom/ME
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