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Taxa de desemprego no Brasil acelerou para 14,4% no trimestre encerrado em agosto

Taxa de desemprego no Brasil acelerou para 14,4% no trimestre encerrado em agosto

Dados divulgados nesta sexta-feira (30) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostraram que a taxa de desemprego no Brasil acelerou para 14,4% no trimestre encerrado em agosto. É o maior índice da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. São 13,8 milhões de brasileiros a procura de um posto de trabalho.

No trimestre encerrado em maio, que serve como base de comparação, a taxa de pessoas desempregadas estava em 12,9%. Um ano antes, em agosto de 2019, o desemprego atingia 11,8% da população. O resultado revelou uma série de recordes negativos. O nível de ocupação foi o menor da série histórica. No trimestre encerrado em agosto, 81,7 milhões de brasileiros estavam ocupados.

O total representa queda de 5% (4,3 milhões de pessoas) frente a maio deste ano e recuo de 12,8% (12 de milhões de trabalhadores) contra agosto do ano passado. O nível de ocupação, de 46,8% em agosto, é o menor da série do IBGE. A população subutilizada também foi a maior já registrada. Nos três meses encerrados em agosto deste ano, 33,3 milhões de brasileiros estavam nesta situação. 

O trabalhador subutilizado é aquele que está desempregado, trabalha menos do que poderia ou o que procurou emprego na semana da pesquisa mas não estava disponível para assumir a vaga. Também compõe o grupo quem não procurou emprego mas estava disponível para trabalhar. Os desalentados também atingiram o recorde da série histórica. Na passagem de maio para agosto deste ano, 440 mil pessoas deixaram de procurar emprego porque acreditaram que não conseguiriam a vaga. Assim, em agosto eram 5,9 milhões de desalentados. A taxa deste indicador ficou em 5,8%, também a maior já registrada.

Fonte: Globo.com

Foto: Arquivo Agência Brasília

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