Opinião

O Bariri morreu

O Bariri morreu

No último domingo (18) estive com minha família no Parque Bariri e tenho que confessar que a decepção foi grande. No local encontramos brinquedos sucateados e espaços sujos e mal cuidados. Mas o pior foi ver a situação da lagoa, que está fedendo, com coloração esverdeada, muito suja e apresentando peixes mortos. Estamos caminhando a passos largos para o fim de um dos nossos mais belos cartões postais. 

Outro fator que muito me incomodou e causou preocupação foi  a grande quantidade de jovens usuários de drogas a céu aberto no Bariri. Com naturalidade impressionante, eles estavam gritando "a pelada" e inúmeros outros palavrões em meio a crianças e famílias que frequentavam o local. Para piorar, minha filha de quatro anos quase foi atropelada por um desses "menores infratores" que passaram com os seus amigos pelos passeios centrais em alta velocidade e escutando músicas indecentes. 

Eu sou um grande incentivador de medidas sociais para tirar esses menores do mundo das drogas e do crime, mas defendo que também deveria existir a repressão para estas pessoas. Minha filha poderia ter se ferido gravemente pela ação de um "menor", sim, entre aspas porque a gente não sabe se são realmente menor, que circula com a maior naturalidade entre as famílias e as crianças que frequentam o Bariri.

Até quando este descaso com nossos ambientes e principalmente com nossas famílias vai continuar? Até quando nossas crianças vão ser obrigadas a correr risco utilizando brinquedos quebrados e sucateados? Até quando adolescentes drogados estarão sem uma medida educativa ou punitiva oferecendo risco à sociedade? O poder público precisa responder imediatamente a estas perguntas.


Leitor anônimo 

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