Política

Fundo eleitoral é reprovado por políticos em Pará de Minas

Fundo eleitoral é reprovado por políticos em Pará de Minas

Começa a valer nesta terça-feira (21) o fundo eleitoral, que tem previsão de destinar até R$ 5,7 bilhões em recursos  aos partidos políticos para campanhas em 2022. O valor final do fundo eleitoral ainda será definido na Lei Orçamentária Anual, que está em discussão na Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Congresso.

Sobre este assunto, a reportagem do Achei Pará de Minas conversou com políticos do município para saber o que eles pensam. “Sempre tive uma postura muito firme quanto ao fundo eleitoral e não acho correto utilizar este dinheiro público”, afirmou a vereadora Márcia Marzagão.

De acordo com a vereadora, a liberação de recursos já faz parte do nosso cenário eleitoral há muitos anos, embora alguns parlamentares estejam lutando para mudar esta situação. “Muitas vezes eu discordo de minha bancada em decisões e mantenho o meu posicionamento porque tenho liberdade no exercício do meu mandato”, disse Márcia Marzagão.

O fundo eleitoral foi criado em 2017, após a proibição de doações de empresas para campanhas políticas. Os recursos do fundo são repassados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que faz o repasse aos diretórios nacionais dos partidos políticos.

Em Pará de Minas, através das redes sociais, a população também se manifestou contrária ao fundo eleitoral e chegou a cobrar um posicionamento dos políticos do município em relação ao tema.

“Cada parlamentar quando vota é conduzido pelos seus princípios, valores e ideologias e pelo seu posicionamento no cenário político. Não posso falar pelos outros vereadores da casa, mas o meu posicionamento é contrário a este recurso”, ressaltou Márcia Marzagão.

A vereadora lembrou que quem tem mais capital financeiro acaba tendo um posicionamento político melhor. “Por isso é muito importante que o eleitor possa se informar sobre as ideias dos candidatos para avaliar se ele é realmente o melhor. Durante o exercício do mandato também é preciso acompanhar as ações, atitudes e posicionamento do representante que ele elegeu”, ressaltou a vereadora.

Quem também comentou sobre o fundo eleitoral foi o deputado estadual, Inácio Franco. “Este fundo eleitoral é um absurdo, uma vergonha. Este valor deverá ter uma grande influência na eleição do ano que vem e a população precisa ficar atenta para não ser influenciada na hora de votar e escolher os seus representantes”, afirmou o parlamentar.

Texto: Antônio Anderson

Foto: Reprodução 

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