Governo do Estado divulga nova classificação do Programa Minas Consciente e Pará de Minas continua na Onda Verde

Com um aumento de 50% da incidência da Covid-19 nos últimos 14 dias, o Governo do Estado divulgou nessa quinta-feira (26) a nova classificação das micro e macrorregiões de Minas Gerais no programa "Minas Consciente" de combate à doença. De acordo com o Estado, das cidades do Centro Oeste, apenas a microrregião de Itaúna, que engloba Itaguara, Itatiaiuçu e Piracema, permanece na Onda Vermelha, a mais restritiva. As determinações desta fase passam a valer a partir deste sábado (28).

Pela nova classificação, Pará de Minas continua na Onda Verde, que permite a abertura de estabelecimentos como cinemas, teatros e bares com música com ao vivo. Para isso é preciso que regras de higiene, como utilização de álcool em gel e máscara e evitar aglomerações sejam seguidas. E são justamente estas determinações que preocupam o Comitê de Enfrentamento municipal, que na próxima terça-feira, dia primeiro de dezembro, vai se reunir para discutir se mantém a flexibilização ou promove alguma mudança.

"O Estado não alterou a nossa onda e isso é muito importante para o município. Mas, existe uma preocupação com o relaxamento das medidas de prevenção e vamos nos reunir para discutir quais rumos iremos tomar", afirmou o procurador-geral de Pará de Minas, Hernando Fernandes. Se entenderem que existe a necessidade de recuar na liberação de algumas atividades, os membros do Comitê Municipal poderão editar um novo decreto. "O mais importante é a população entender que a pandemia não acabou, que o vírus continua aí e que precisamos trabalhar juntos para mudarmos esta situação", declarou Hernando Fernandes.

De acordo com boletim divulgado nesta quinta-feira (26) pela Secretaria Municipal de Saúde, Pará de Minas registrou 920 casos confirmados da Covid-19, sendo 25 apenas nos últimos quatro dias. Para tentar conter o avanço da doença, a Secretaria de Saúde, através da vigilância sanitária, está intensificando os trabalhos de fiscalização em estabelecimentos como bares e afins. "Não podemos generalizar, até porque muitos bares estão colaborando, mas foram registradas denúncias de estabelecimentos com aglomerações e isto não pode acontecer", ressaltou o procurador-geral.

Texto: Antônio Anderson

Imagem: Reprodução da Internet

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