Saúde

Governo executa 77% dos recursos para ações de combate à covid-19

Governo executa 77% dos recursos para ações de combate à covid-19

O governo federal executou até agora 77% dos recursos disponibilizados para as ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Dos R$ 44,2 bilhões abertos em crédito extraordinário, foram pagos R$ 34,2 bilhões. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (9) pela equipe do Ministério da Saúde em entrevista coletiva virtual.

O secretário executivo da pasta, Elcio Franco, declarou que o montante ainda não executado se deve a ações com repasses que ainda serão feitos. “É importante destacar que parcialmente ainda não foram totalmente pagas por se tratarem de despesas que ainda não foram executadas na integralidade. Temos recursos para habilitação de leitos e precisamos de reserva orçamentária para atender a demandas de estados e municípios”, comentou. 

Na entrevista, os gestores do órgão atualizaram os números dos equipamentos e insumos encaminhados a estados e municípios. Foram adquiridos até o momento 11.188 ventiladores pulmonares. O Ministério da Saúde habilitou 14.646 leitos de Unidades de Terapia Intensiva.

A habitação consiste no repasse de recursos para custeio de parte dessas estruturas, enquanto alguns custos são de responsabilidade dos estados e municípios. Do total, foram prorrogados 7.844 leitos. Já os leitos de suporte ventilatório tiveram 1.256 unidades habilitadas e 438 prorrogadas. 

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, foram distribuídos 281,2 milhões de unidades de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sendo 200 milhões de máscaras cirúrgicas, 36,9 milhões de luvas, 20,8 milhões de máscaras N95, 3,1 milhões de aventais e 2,3 milhões de óculos e protetores faciais.

Até o momento, a pasta enviou aos estados 7,5 milhões de testes laboratoriais, tendo sido realizados pela rede pública 4 milhões. Outros 2,8 milhões de exames foram conduzidos por instituições particulares de saúde. Em relação aos medicamentos, o secretário de Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, afirmou que depois de um alerta dos estados de problemas de abastecimento naquelas substâncias usadas na intubação a situação ficou mais controlada.

“Tivemos demanda alta de medicamentos para analgesia, queda do consumo e estabilização. Para medicamentos usados na sedação, também ocorreu redução e estabilização. Isso nos deixa confortáveis, porém não completamente tranquilos. Isso reforça a ideia de que o número de internações tem caído”, afirmou.

Fonte e foto: Agência Brasil

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