Saúde

Governo suspende leitos de CTI destinados à Covid-19 no Hospital Nossa Senhora da Conceição

Governo suspende leitos de CTI destinados à Covid-19 no Hospital Nossa Senhora da Conceição

O Governo Federal, através das Superintendências Regionais de Saúde (SRS), decidiu suspender a habilitação de leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) voltados exclusivamente para pacientes de Covid-19. De acordo com o diretor administrativo do HNSC, Clelton Pacheco, no início deste mês de novembro o superintendente regional de Saúde de Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva, convocou todos os hospitais da macrorregião para uma reunião de alinhamento sobre a prorrogação da habilitação dos leitos.

"Tivemos 20 leitos de CTI habilitados desde julho e, ao longo da pandemia, a ocupação foi de até dez leitos simultâneos. Devido à baixa demanda, a Superintendência Regional de Saúde fez um novo plano e não habilitou alguns leitos, tanto no nosso Hospital, quanto nos da região”, declarou Clelton Pacheco. Segundo a direção do hospital, desde a segunda quinzena de novembro já estão sendo mantidos dez leitos de CTI de destinação exclusiva e não mais os 20 anteriores. Pacheco esclareceu que os leitos são desativados mediante a não contratação de profissionais de saúde.

“É uma equipe cara para se manter por disponibilidade. Com isso, nós dispensamos e reduzimos os quadros médicos e de enfermagem. Mas os leitos e equipamentos ficarão guardados pois, caso a reabertura seja necessária, teremos condições de contratar imediatamente uma equipe e reabrir os leitos”, disse o diretor administrativo do HNSC. O custo mensal de manter toda a estrutura obrigatória e necessária de um CTI seria de aproximadamente, R$ 200 mil. Independente da ocupação de leitos, a equipe precisa estar completa 24 horas por dia, sete dias por semana. 

“Temos que manter médicos, fisioterapeutas e equipe de enfermagem sempre disponíveis, não tem como contratar na medida em que os leitos são ocupados”, ressaltou Pacheco. A diretoria do hospital informou que o futuro dos leitos que não tiveram a habilitação prorrogada é o fechamento, mas o espaço não ficará ocioso, nem causará perdas no atendimento da população que recorre ao HNSC. Isso porque os que foram desativados haviam sido montados em leitos de enfermaria e voltaram a cumprir a função antiga. Dessa forma, o espaço já está sendo ocupado por pacientes da enfermaria cirúrgica do SUS.

Em relação aos dez leitos que seguem abertos e destinados à Covid-19, eles terão sua habilitação solicitada ao Ministério da Saúde para funcionarem como CTI geral. Desta forma, o HNSC poderá contar com 20 leitos e não apenas os dez de hoje. “Será um ganho enorme para a Instituição, pois abrir um leito de CTI é muito dispendioso. Além da alta manutenção, montar o leito é muito caro. Comprar respirador, monitor, todo equipamento de CTI tem um custo elevado. O HNSC jamais teria condições de fazer isso, neste momento, se não fosse vindo da parceria com o Ministério Público Federal”, explica o diretor administrativo.

Clelton aproveitou para fazer um apelo a todos do município e região. “Nós (do HNSC) nos mantemos preocupados com a possível segunda onda da pandemia, com o relaxamento das pessoas com o isolamento social, então estamos em estado de alerta. Não só aqui na cidade, mas no país. Então peço o apoio da população em manter o isolamento social. Se as projeções se confirmarem, a segunda onda vai atingir primeiro os jovens, para depois voltar a contaminar os idosos, então vai ser muito pior para a população”, finalizou o diretor administrativo.

Fonte e foto: Hospital Nossa Senhora da Conceição

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