Saúde

Infectologista pediátrica afirmou que a imunização contra Covid-19 é o único caminho para vencer a pandemia

Infectologista pediátrica afirmou que a imunização contra Covid-19 é o único caminho para vencer a pandemia

A Agência Minas divulgou nessa quarta-feira (9) uma matéria destacando que a vacinação infantil é segura, confiável e a medida mais importante para vencer a pandemia e reduzir a circulação da Covid-19 na sociedade. Segundo especialista da Sociedade Mineira de Pediatria, sem a vacina, as crianças ficam vulneráveis e mais expostas, já que o vírus sofre mutações e pode ficar mais agressivo. 

De acordo com a infectologista pediátrica e diretora de Comunicação da Sociedade Mineira de Pediatria, Gabriela Araújo Costa, não há motivos para desconfiar da eficácia ou temer a reação da vacina. “Todas as vacinas podem ter algumas adversidades, isso é comum. Mas, tanto para Covid-19, quanto para outras doenças, as reações graves são muito pequenas. A cada efeito grave teremos, em média, um milhão de crianças beneficiadas pela vacina. Não existe outro caminho para vencer a pandemia. Um novo isolamento seria insustentável a longo prazo. Portanto, o único caminho é uma cobertura mais ampla para conter a circulação e reduzir variantes”, afirmou Gabriela.

De acordo com dados do Vacinômetro, atualizados nessa quarta-feira, 358.652 doses pediátricas já foram aplicadas em Minas, totalizando uma cobertura de 19,2% de crianças do público-alvo (entre 5 e 11 anos) com a primeira dose. O número pode ser maior, já que muitas prefeituras ainda não enviaram dados de vacinação para a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), incluindo a capital. O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, apela aos pais e responsáveis que levem os filhos para vacinar. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele desmentiu afirmações falsas sobre a vacina e destacou os benefícios.

“A vacina é segura, tanto Pfizer quanto CoronaVac. O imunizante é a única saída para a pandemia. Temos muitas doses disponíveis e muitas crianças ainda não foram tomar. Dizer que a vacina é experimental, dizer que existe mudança de DNA em quem toma vacina, é mentira. A verdade é que a vacina é eficaz para evitar casos graves e óbitos. Hoje temos muitas crianças que estão sendo internadas e várias morreno. Portanto, não acredite em fake news, acredite em informação de verdade. Tome a vacina que é o jeito mais seguro e responsável para atravessar este momento e vencer a pandemia”, destacou o secretário.

Ainda segundo Gabriela Araújo, caso a vacinação não alcance o número ideal de cobertura, é possível que haja um surto da doença entre crianças. E os danos podem ir de sequelas à morte. “As crianças não vacinadas são mais vulneráveis a quadros mais graves. O vírus é adaptado. Ele quer sobreviver. E, para isso, fica procurando quem não está vacinado, que é onde ele consegue se replicar. E, a partir daí, surgem novas variantes mais agressivas podendo provocar internações, sequelas e até mesmo a morte”, destacou a infectologista.

Neste caso, a vacina protege de formas mais graves da doença, acrescenta a médica. “A vacina é uma proteção coletiva. Escolher vacinar o filho é proteger também toda a comunidade. Além de prover menos chance de transmissão, replicação e variantes mais agressivas. Os pais precisam pensar coletivamente para, assim, acabar com a pandemia”, declarou Gabriela. De acordo com ela, o problema da baixa adesão vacinal é provocado por informações falsas e sensacionalistas difundidas em redes sociais.

“Os pais devem procurar fontes seguras, médicos que fazem acompanhamento de crianças e sites da grande mídia, de confiança. Mensagens sem fonte, ou com fonte única, não chancelada por organizações e de cunho sensacionalista, não devem ser levadas em consideração ou compartilhadas. Só assim, as fake news serão desmistificadas”, declarou a infectologista. “Ouço muitas pessoas falando que ouviram relatos de crianças que passaram mal ou que morreram com a vacina. Mas, quando pergunto se essas pessoas conhecem essas famílias ou essas vítimas, elas não sabem de onde vem a informação ou não conseguem explicar. Esse submundo dos aplicativos que disseminam informações sem certeza da veracidade tem prejudicado demais”, Disse Gabriela.

Fonte: Agência Minas

Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG 

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