Saúde

Regiões Norte e Sudeste de Minas Gerais avançam para a Onda Amarela do Minas Consciente

Regiões Norte e Sudeste de Minas Gerais avançam para a Onda Amarela do Minas Consciente

O Comitê Extraordinário Covid-19 anunciou nesta quinta-feira (13) que as macrorregiões de Saúde Norte e Sudeste apresentaram queda na incidência e na ocupação de leitos e poderão avançar para a Onda Amarela do Minas Consciente.

Assim, Minas Gerais possui nove das 14 macrorregiões na Onda Vermelha (Centro, Centro-Sul, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Noroeste, Oeste, Sul e Triângulo do Sul) e cinco na Amarela (Norte, Sudeste, Triângulo do Norte, Vale do Aço e Jequitinhonha).

Por decisão do Comitê, a macrorregião Jequitinhonha foi mantida na Onda Amarela, mas será observada diariamente pelo Grupo Executivo e poderá regredir para a Vermelha, caso não haja melhora dos indicadores.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou que o momento ainda exige cautela, especialmente porque o tempo de internação em UTI está maior com a nova cepa. Porém, a capacidade assistencial do Estado foi restabelecida.

Atualmente, a taxa de ocupação de leitos é de 80% para UTI Covid e 74,68% para enfermaria em todo o estado. Já a incidência, caiu 7% na última semana. A positividade atual é de cerca de 38%.



Ainda segundo Baccheretti, a melhora é reflexo da Onda Roxa, medida emergencial adotada pelo Governo de Minas em março para conter o avanço da pandemia no momento mais crítico. “A nossa conclusão é que a Onda Roxa foi efetiva e ajudou a salvar vidas. Conseguimos reduzir a projeção do pico em até 20%. Isso significa que o pico de óbitos, que foi de 504, poderia ter sido de 600”, destacou o secretário.

Em relação às microrregiões, o Comitê Extraordinário Covid-19 também decidiu, nesta quinta-feira, pelo avanço de Viçosa, Janaúba, Taiobeiras e Ubá para a Onda Amarela. Já o agrupamento das microrregiões de Passos, Cássia e Piumhi regrediu para a Onda Vermelha. Fábio Baccheretti também ressaltou que houve queda consistente na taxa de óbitos nas faixas etárias que já receberam as duas doses da vacina, o que demonstra a eficácia da imunização.

“Nas semanas iniciais do ano, tivemos média de óbito de 8% a 9% entre os pacientes com mais de 90 anos. Essa taxa, nas últimas semanas, se estabilizou em torno de 2,5%. O comportamento também se alterou na faixa entre 80 e 89 anos, com picos de 23,1% no início do ano para 9,7% agora. A vacinação tem demonstrado o poder de conter a pandemia”, disse Fábio Baccheretti.

Fonte e arte: Agência Minas

Foto: site Agência Minas

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