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Governo de Minas dá início à campanha Agosto Dourado para promover o aleitamento materno

Governo de Minas dá início à campanha Agosto Dourado para promover o aleitamento materno

Sua mãe, Edna Aparecida Gomes, enfrentou uma gestação interrompida precocemente devido à pré-eclâmpsia. Por esse motivo, Esther precisou ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal durante vários dias. Mesmo em meio às dificuldades e também internada, Edna se dedicou com afinco a garantir o alimento mais adequado para sua filha: o leite materno. O esforço deu resultados, e a amamentação permanece até hoje.

Edna destaca o apoio recebido da equipe da maternidade. "Desde o primeiro dia na UTI, recebi orientações completas sobre a amamentação, como cuidados com as mamas, massagens, além de suporte emocional, pois eu estava muito abalada", relata.

Nos primeiros dias, Esther foi alimentada com leite humano doado, fornecido pelo Banco de Leite da instituição, referência no incentivo ao aleitamento. Edna afirma que, apesar das dificuldades, valeu a pena. "O início foi doloroso, com muitas lágrimas, mas hoje só tenho gratidão por termos superado juntos."

Ela acredita que a amamentação foi essencial para o desenvolvimento da filha. "Atualmente, outros alimentos já fazem parte da alimentação da Esther, mas o leite materno continua sendo fundamental para sua saúde e é também um momento especial de afeto entre mãe e filha", conclui.


Agosto Dourado: mês dedicado à conscientização sobre o aleitamento materno

A campanha Agosto Dourado, voltada à valorização do aleitamento materno, integra o calendário oficial das ações realizadas pelas maternidades da Fhemig — como a MOV, o Hospital Júlia Kubitschek (HJK), em Belo Horizonte, e o Hospital Regional João Penido (HRJP), em Juiz de Fora —, todas certificadas como "Hospitais Amigos da Criança" pelo Ministério da Saúde.

Neste ano de 2025, o tema da campanha é "Priorize a Amamentação: Crie Sistemas de Apoio Sustentáveis", reforçando que amamentar não é apenas uma escolha individual, mas uma prática que requer apoio contínuo da sociedade como um todo.

“Amamentar é um direito e também uma responsabilidade coletiva. Priorizar a amamentação é uma decisão estratégica para a saúde pública, que depende de redes eficazes de apoio”, afirma Karine Antunes, coordenadora do Banco de Leite Humano da MOV.


Capacitação e apoio às gestantes

Como parte da campanha, a Maternidade Odete Valadares promoveu, nesta quarta-feira (30/7), o curso Bebê a Bordo, destinado a casais grávidos. A atividade ofereceu informações sobre amamentação, parto e cuidados com recém-nascidos, destacando a importância do aleitamento para a saúde da mãe e do bebê.


Leite materno: nutrição e proteção

O leite materno é um alimento completo. Até os seis primeiros meses de vida, o bebê não necessita de nenhum outro complemento, como água, sucos ou chás. É de fácil digestão, fortalece o sistema imunológico e age como uma vacina natural, protegendo contra diversas doenças como diarreias, infecções respiratórias, alergias, além de reduzir riscos futuros de hipertensão, obesidade, colesterol elevado e diabetes.

A amamentação também promove um vínculo profundo entre mãe e filho. A sucção do seio contribui para o desenvolvimento adequado da face, melhora a respiração, favorece a fala e auxilia na formação dentária.


Apoio à amamentação nas maternidades da Fhemig

A coordenadora da maternidade do Hospital Júlia Kubitschek, Ana Paula dos Santos Marques, enfatiza que atitudes simples fazem grande diferença: oferecer acolhimento, manter um ambiente calmo e escutar a mãe com empatia. “Amamentar é natural, mas nem sempre fácil. Por isso, o apoio constante é essencial”, afirma.


Flexibilização no trabalho para servidoras lactantes

Como parte das políticas de incentivo à amamentação, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), publicou em 9 de julho uma resolução que autoriza o teletrabalho para servidoras lactantes que exerçam funções compatíveis com essa modalidade.

A medida beneficia mães no período entre o fim da licença-maternidade e os 24 meses de vida do bebê, permitindo a continuidade da amamentação e reconhecendo a importância do equilíbrio entre trabalho, saúde e vínculo materno-infantil.

Esse decreto representa um avanço significativo na organização do serviço público estadual, ao promover condições mais humanas de trabalho para mães e favorecer o bem-estar das famílias mineiras.

Fonte: Agência Minas

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