MAIS DE R$ 100 MI EM CONTAS E “PISAR NO ACELERADOR”: ELIAS DINIZ FALA SOBRE SITUAÇÃO FINANCEIRA DEIXADA POR SUA GESTÃO
MAIS DE R$ 100 MI EM CONTAS E “PISAR NO ACELERADOR”: ELIAS DINIZ FALA SOBRE SITUAÇÃO FINANCEIRA DEIXADA POR SUA GESTÃO
O ex-prefeito de Pará de Minas, Elias Diniz, esteve presente na audiência pública de prestação de contas realizada na Câmara Municipal nesta quinta-feira (27), onde comentou sobre a situação financeira deixada por sua gestão no final de 2024. Durante a entrevista exclusiva concedida ao portaldivera.com, Diniz abordou as críticas recebidas pela atual administração, especialmente em relação às dívidas herdadas, destacando que o município possui recursos em caixa para enfrentar os desafios financeiros.
Situação financeira da Prefeitura de Pará de Minas
De acordo com o relatório de prestação de contas apresentado, a dívida da Prefeitura de Pará de Minas saltou de R$ 21,4 milhões em 2023 para R$ 39,5 milhões em 2024, com grande parte desse montante relacionado à área da saúde. Diniz, que foi administrador do município por oito anos, refutou as críticas, ressaltando que a cidade tem atualmente mais de R$ 100 milhões em contas, além de um montante superior a R$ 50 milhões a serem recebidos.
Números apresentados na audiência pública
O relatório também trouxe outros dados sobre a gestão fiscal do município, como:
- Receita arrecadada em 2024: R$ 584 milhões
- Despesa com folha de pagamentos: R$ 218 milhões
- Despesa com saúde pública: R$ 108 milhões
- Despesa com educação: R$ 86 milhões
- Despesa empenhada com recursos do Fundeb: R$ 67 milhões
Dívidas e recursos em caixa
Em relação às dívidas, Elias Diniz destacou que a cidade possui mais de R$ 100 milhões em conta e um total de R$ 64 milhões a receber. O ex-prefeito explicou que, embora existam dívidas a serem resolvidas, o atual prefeito, Inácio Franco, tem recursos suficientes para administrar a situação.
Dívidas na saúde e “pisar no acelerador”
O ex-prefeito foi questionado sobre a dívida na saúde, especialmente o débito com o Icismep, responsável pela terceirização dos profissionais da saúde, que ultrapassa os R$ 11 milhões. Elias Diniz justificou o débito e sugeriu que o atual gestor tem a possibilidade de “pisar no acelerador”, acelerando o processo de resolução das pendências financeiras.
Essa declaração de Elias Diniz reflete a confiança no potencial da atual gestão para sanar as dívidas e otimizar os recursos disponíveis, destacando a importância de uma administração eficaz diante dos desafios financeiros enfrentados pela cidade.
fonte: portaldivera