Saúde

Ministro da Saúde previu que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Oxford seja registrada pela Anvisa no final de fevereiro

Ministro da Saúde previu que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Oxford seja registrada pela Anvisa no final de fevereiro

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, previu nesta terça-feira (8), em reunião com governadores, que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca tenha o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de fevereiro. A notícia foi divulgada pelo portal G1.

O governo destinou R$ 1,99 bilhão para o Ministério da Saúde viabilizar a produção e/ou a aquisição de 100 milhões de doses da chamada vacina de Oxford. De acordo com Pazuello, a vacina está na etapa de conclusão da fase 3 dos testes. Em seguida, o processo deve ser submetido à Anvisa, que avaliará se pode conceder o registro. 

"Se isso acontecer, nós só vamos ter registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, mesmo que tenham chegado as 15 milhões de doses em janeiro. A Anvisa seguirá dentro dos seus critérios técnicos. Com certeza, ela vai fazer o mais rápido possível”, destacou Eduardo Pazuello.

Em entrevista antes do encontro, que aconteceu via videoconferência, os governadores destacaram a necessidade de definir, junto com o governo federal, um cronograma para vacinação contra a Covid-19. O ministro da Saúde destacou que o governo federal negocia a compra de 70 milhões de doses dessa vacina. 

Eduardo Pazuello citou a dificuldade em relação à vacina da Pfizer, que precisa ser mantida em temperaturas abaixo de -70º. Segundo ele, a previsão é o Ministério da Saúde receber 8,5 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e o restante a partir de junho. O ministro também foi questionado sobre as tratativas do governo para a aquisição da vacina desenvolvida no estado de São Paulo em parceria do Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Coronavac.

O ministro disse que o imunizante também está no fim da fase três dos testes e, na sequência, deve ser submetido à Anvisa. De acordo com ele, a análise pela agência deve levar cerca de 60 dias. "O presidente falou claramente, todas as vacinas que tiverem seu êxito, sua eficácia com seus registros da Anvisa da maneira correta e, se houver necessidade, por que não adquirir? O presidente colocou de forma clara, o resto faz parte do dia a dia das discussões do país", disse.

Fonte: Portal G1

Foto: Agência Brasil

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